BattlEye também anuncia suporte para Linux e Steam Deck em 2021
Depois que foi anunciado o suporte do EAC para Linux e Steam Deck, agora o BattlEye outro famoso anticheat do mercado, anuncia que também dará suporte para o novo conjunto da Valve e consequentemente para Linux.
A semana realmente começou quente para quem é usuário Linux e gosta de jogar. Primeiro foi o anúncio por parte da Epic Games dizendo que o seu anticheat (EAC ou Easy Anti-Cheat) agora tem suporte para Steam Deck, Linux e macOS, e agora foi a vez da BattlEye fazer o mesmo e não perder esse “trem” da Valve.
O anúncio foi feito pela conta oficial do BattlEye no Twitter, dizendo que agora também suportam o Proton via Steam Deck (e consequentemente as outras distros) e o macOS.
BattlEye has provided native Linux and Mac support for a long time and we can announce that we will also support the upcoming Steam Deck (Proton). This will be done on an opt-in basis with game developers choosing whether they want to allow it or not.
— BattlEye (@TheBattlEye) September 24, 2021
Como no EAC, o dev precisa habilitar essa opção do Proton em ser aceito no BattlEye em seu jogo e assim não causando os “banimentos” e “portas na cara” dos jogadores de Linux nos games.
Quais games usam BattlEye?
Com a chegada do suporte do BattlEye para Proton, e creio muito que pro Wine e paras as distros também, o leque de jogos que podem rodar no Linux aumenta consideravelmente e alguns deles são bem “hypados” e tem uma base de jogadores consideráveis. Alguns que poderão começar a funcionar:
- Série do jogo ARMA
- DayZ
- H1Z1
- Rainbow Six Siege
- Survarium
- Insurgency
- Conan Exiles
- Tibia
- PUBG (PLAYERUNKNOWN’S BATTLEGROUNDS)
- Black Squad
- Fortnite (sim ele tem uma versão com BattlEye)
- The Crew2
- Atlas
Como mencionei no post do EAC, alguns jogos com versões nativas para Linux já tem também as versões nativas dos anticheats, então alguns jogos não entram nessa lista.
Vale aqui mencionar duas empresas com posturas distintas em relação aos jogadores e Linux. A primeira é a Blizzard que em 2018 teve um incidente de banimento em massa dos players que usavam Linux e depois pediu desculpas e assim revogando os banimentos, postura para mim “quase que perfeita”(o seu anticheat é via servidor e isso é bom). Já a segunda é a Riot, dona dos jogos LOL e Valorant, que não questão nenhuma em ter jogadores de Linux no seu plantel, como ainda implementa um anticheat invasivo e “predativo”, o Vanguard, que praticamente vasculha o seu Windows (e sabe mais la o que ele vê) para ver se não tem nenhuma trapaça ativada
Creio que com essa “guerra” vencida, o Linux através das suas distros podem começar a “atacar” outras frentes e mais amplas, como alguns aplicativos populares, como o pacote da Adobe, AutoCAD, pacote Office e alguns ERP’s que muitos comércios usam e que os devs não conseguem portar, aí vai ficar “chiquenourtimo” 😁.
Nós vemos no próximo post, forte abraço!
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